BIENAL 2007

Um minuto de descanso para a repórter!!!!



Sua beleza , lotou a praça de autógrafos


Rocco - Um dos standes mais visitados na Bienal



Pausa p/ garotada descansar um pouco



Café Literário - uma das grandes atrações da Bienal





Ziraldo - a sensação da Bienal



E a repórter continua... Foi uma verdadeira maratona literária!!!!






MARATONA LITERÁRIA, NO RIOCENTRO, BATE TODOS OS RECORDES DE PÚBLICO, VENDA E EXPOSITORES, NA XIII BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DO RIO DE JANEIRO – BRASIL 2007.

Por: MARIZA CARDOSO Mtb:20.158 – Rio de Janeiro.
Crédito fotos: MARIZA CARDOSO


De 13 a 23 de setembro, o Riocentro, localizado em uma das mais belas e preservadas áreas da cidade do Rio de Janeiro, formado por pavilhões interligados, totalizando 571.000 m² - sendo 100.209 m² de área construída e o restante de área externa, foi palco da XIII Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro - uma verdadeira maratona literária distribuída nos pavilhões verde, laranja e azul, onde 950 expositores, 320 autores, sendo 21 estrangeiros, divulgaram seus trabalhos, com vendas estimadas em 2,5 milhões de livros, representando um faturamento de R$ 43 milhões, além do recorde do maior público da história da Bienal: 645 mil pessoas ao longo de dez dias de evento.
O maior evento do mercado editorial brasileiro ocorre no Rio de Janeiro, nos anos ímpares, com grande destaque mundial e, pela primeira vez, prestou homenagem a escritores vivos. O brasileiro Ariano Suassuna e o colombiano Gabriel García Márquez, foram temas de palestras e fóruns, além de encontros e debates com diversos escritores, em vários espaços diversificados.
Entre as atrações oferecidas, as mais badaladas foram: Botequim Filosófico; Fórum de Debates; Esquina do Leitor e Café Literário, todos com perguntas e comentários, levantando sempre questões importantes, idéias e reflexões, onde o público participou com muito interesse e comprometimento dos debates. O consagrado Fórum de Debates dividiu-se entre os auditórios Machado de Assis e Clarice Lispector. Já as atividades infantis aconteceram na Arena Jovem, onde o público mirim, além do incentivo a cultura, também pode deliciar-se com livros e atividades culturais.
Entre as diversas celebridades que participaram da Bienal, vale citar alguns autores internacionais convidados, como o Diplomata e atual Cônsul Geral do México no Rio de Janeiro, Andrés Ordoñez e a nova-iorquina Cecily von Ziegesar, autora da série Gossip Girl, voltada para o público adolescente. Claudia Piñeiro, escritora, roteirista de TV e colaboradora de vários veículos impressos da Argentina, esteve presente, além do tenente-coronel americano Jay Kopelman, que participou da Guerra do Iraque, onde expôs de uma maneira comovente a história inesquecível e verdadeira da convivência com um cachorro e as lições inesperadas sobre a condição humana, principalmente em uma guerra como a do Iraque. Também, o maior editor e livreiro do Afeganistão, Shah Muhammad Rais é o “Livreiro de Cabul” em pessoa. Ele está processando a norueguesa Asne Seierstad, que escreveu o best seller O Livreiro de Cabul inspirado em sua vida. Em resposta ao livro de Asne, Shah escreveu o livro entitulado Eu Sou O Livreiro de Cabul, editado aqui pela Bertrand Brasil. E, no estande da editora Rocco, o jovem escritor de origem peruana Daniel Alarcón, um dos autores mais promissores dos Estados Unidos, publicou - Rádio cidade perdida, um livro sobre amor e perda numa cidade da América do Sul devastada pela guerra civil, sem dúvida, uma das grandes atrações deste estande.



ATRAÇÕES PARA TODOS OS GOSTOS

O Café Literário, situado no Pavilhão Verde, foi a sala de visitas da Bienal do Livro. Em 36 sessões, participaram de bate-papos informais e descontraídos, autores e público, sobre assuntos dos mais variados temas - como humor, preferências literárias, cinema, novela, processo criativo e temas do cotidiano. Este espaço reuniu grandes nomes da literatura, entre eles: Casseta & Planeta, Adriana Lisboa, Luis Fernando Veríssimo, Luiz Fernando Vianna, Maria Tereza Maldonado, João Ubaldo Ribeiro,Sérgio Cabral, Marcelo Rubens Paiva, Fernanda Young e Gilberto Braga.


Já a Esquina do Leitor firmou-se como o local da interatividade da Bienal, promovendo o encontro entre autores e intelectuais de todos os cantos do Brasil e discutindo assuntos atuais e polêmicos. Lygia FagundesTelles, Lúcia Hippólito, Maitê Proença, Ziraldo, entre outros, fizeram parte Esquina do Leitor, um espaço dedicado aos assuntos que fazem parte do nosso dia-a-dia, às polêmicas que mexem com a opinião pública, como o papel de Fidel Castro, o aborto, a corrupção, a maioridade penal e a descriminalização das drogas. Nas demais sessões os autores conversaram sobre seus últimos livros, seus projetos e sonhos. “Escritores e intelectuais de todos os cantos do Brasil, além de autores convidados de outros países, se cruzaram nesta esquina de gente que gosta de pensar e aumentar seu aprendizado.


Outra atração de grande sucesso, foi a Praça do Autógrafo, onde vários autores encantaram seu púbico ao autografarem suas obras e encontrarem com os leitores. Um deles, Roberto Justus, causou tumulto dos fãs que se aglomeravam para além de comprar seu mais novo lançamento, “O Empreendedor”, ter a honra de ser fotografado ao lado dele.



Além das atrações quase que infinitas, a Bienal inovou dessa vez ao vender por preços bastante convidativos, coletâneas de obras infantis e revistas infanto-juvenis, deixando a garotada feliz da vida e incentivada a voltar sempre. O grande filão eram as “Mangás”, revistas japonesas – grande atração dos adolescentes e alívio dos pais que gastavam pouco para encher as sacolas dos filhos. Também, em cada compra de valor igual ou superior a R$ 50,00 (cinqüenta reais) no mesmo estande, o cliente tinha direito a um “reembolso promocional” equivalente ao valor do ingresso pago (entrada inteira – R$ 10,00 / meia-entrada R$ 5,00), mediante apresentação do ingresso. A promoção era válida para qualquer forma de pagamento: dinheiro, cheque, cartão de crédito, cartão de débito.
Única coisa cara era o estacionamento – R$ 10,00 (sem limite de horário), sem promoção ou reembolso referente às compras. E, por ser um estacionamento enorme, com capacidade para centenas de carros, depois de um dia inteiro numa maratona literária, vinha, ao final, a segunda maratona: achar e lembrar em que legenda seu carro estava estacionado.
A PRIMEIRA BIENAL

A primeira Bienal, ocorreu há 24 anos de uma bem-sucedida realização cultural e empresarial, tendo o livro como o astro principal. Em 1983, nos salões do Hotel Copacabana Palace, foi montada a I Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro. Dois anos depois, foi transferido para o São Conrado Fashion Mall. Em 1987, a Bienal do Livro chegou ao Riocentro e a partir daí, tornou-se o acontecimento editorial mais importante do País nos anos ímpares - um evento cultural de mobilização nacional, que a cada edição, supera todas as expectativas de público, vendas e mídia. Enfim, um agradável incentivo a cultura.





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