24 de Maio – Dia Nacional do Café
Está chegando o dia de comemorar uma das mais antigas
bebidas do mundo: o café. Presente em vários momentos da nossa história, tanto
política quanto cultural ou comportamental, o café já passou por vilão, ao ser responsabilizado
por tirar o sono e causar stress e mágico por seus poderes energéticos e
digestivos.
Entre nós, brasileiros, ele sempre teve um charme especial.
Expresso, descafeinado, orgânico, granulado, solúvel, forte, suave, extraforte,
o café sempre foi bem-vindo. Seja em um delicioso café da manhã ou oferecido
para uma visita, este charmoso aniversariante, tem muita história para contar.
Sabe-se, através de relatos que o café vem de séculos e
séculos atrás. Sua história precisamente deu-se início no século IX, nas terras
altas da Etiópia e se espalhou mundo afora através do Egito e da Europa.
Conta à lenda que após um pastor ter percebido suas ovelhas
mais espertas ao vê-las comendo as folhas e frutos do cafeeiro, experimentou
também e sentiu-se com mais vivacidade. Um monge da região então, ao saber
disso, começou a utilizar a infusão dos frutos para resistir ao sono, enquanto
fazia suas orações. Depois, segundo escritores da época, a bebida passou a ser
usada com fins digestivos, espirituais, etc..
Em outra lenda, um fanático religioso expulso de Moca que se
refugiou nas montanhas da Arábia, provou alguns frutos. Como eram amargos, ele
resolveu melhorar seu sabor tostando-os sobre o fogo. Isso os tornou
quebradiços e ele tentou amolecê-los na água, tornando-os marrons.
Também entre as tribos africanas, que conheciam o café desde
a Antiguidade, os grãos eram
usados moídos e serviam para alimentar os animais e aumentar as forças dos
guerreiros.
Por volta do século XVII e conhecido como Moca (nome
da cidade de sua origem), o café foi introduzido por mercadores holandeses em
possessões das Índias Orientais Holandesas, mais precisamente na Ilha de
Java. De Java, o café foi para as Índias Ocidentais e finalmente
para a América do Sul e Central, onde o clima era propício ao desenvolvimento
do cafeeiro.
No Brasil, o café chegou ao Pará, trazido por Sargento-Mor
Francisco de Mello Palheta, em 1727 e devido às condições climáticas
favoráveis, se espalhou rapidamente. Em sua trajetória passou pelo Maranhão,
Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Minas Gerais, possibilitando o
surgimento de cidades e gerando riquezas.
Atualmente o café é uma das produções mais rentáveis
do comércio mundial e o Brasil é o maior exportador de café do mundo. O
consumo, segundo dados, chega a 5,0 bilhões de quilos, dos quais cerca de 45%
são fornecidos pelo Brasil. Os Estados Unidos lideram como país consumidor de
café, com cerca de 20% de toda a quantidade consumida mundialmente. O consumo
per capita excede seis quilos por ano no Brasil, o que representa quase 80
litros/habitante, ano. (fonte: chabad.org.br)
Além do tradicional café coado ou filtrado, há também o
pingado, cortado, latte, espresso ou cappuccino, além das combinações geladas
da bebida. As variações em aroma, sabor e qualidade faz com que o café
brasileiro conquiste cada vez mais consumidores.
Segundo informações divulgadas no site da Abic, estudos
mostram que o café além de saboroso, tem propriedades medicinais, pois atua na
prevenção do câncer de cólon e reto, doença de Parkinson e de Alzheimer, apatia
e depressão, obesidade infantil, diabetes tipo II, cálculos biliares e câncer
de fígado. Também aumenta o estado de vigília do cérebro, diminui a sonolência
e funciona como um antioxidante natural. O café ajuda, ainda, a inibir a
predisposição ao alcoolismo e contribui para o emagrecimento, uma vez que a
ação estimulante da cafeína aumenta o consumo de energia e, consequentemente, o
gasto calórico.
Uma das mais recentes pesquisas, publicada na revista médica
New England Journal of Medicine diz que o consumo de três xícaras de cafés,
normal ou descafeinado, por dia reduz em 10% o risco de adultos entre os 50 e
os 71 anos de idade adquirirem doenças cardio-vasculares e respiratórias, de
AVC, de ferimentos, de diabetes ou de infecções, e com isto, pode prolongar a
vida das pessoas.
Portanto, dia 24 de maio, vamos saborear um delicioso
café e brindar seus benefícios. A saúde agradece!
Selo de Pureza ABIC
Desenvolvido há 22 anos pela ABIC – Associação Brasileira da
Indústria de Café, o Selo de Pureza, garante a qualidade do seu café saboroso
de cada dia, combatendo a fraude e a adulteração nos produtos.
Atualmente, quatro laboratórios especializados fazem as quase três mil análises anuais de microscopia para medir a pureza do café e inúmeros profissionais estão envolvidos com a operação e o gerenciamento do programa, com a coordenação do Comitê Permanente de Qualidade – CPQ da ABIC.
Este trabalho oferece certificação confiável e auxilia varejistas e consumidores a diferenciarem as marcas de café que consomem. Pesquisas recentes mostram que quase metade da população (44%) conhece o Selo de Pureza e que, destes, 86% acham o programa muito importante. Portanto, a qualidade e pureza, ficam por conta da ABIC.
Atualmente, quatro laboratórios especializados fazem as quase três mil análises anuais de microscopia para medir a pureza do café e inúmeros profissionais estão envolvidos com a operação e o gerenciamento do programa, com a coordenação do Comitê Permanente de Qualidade – CPQ da ABIC.
Este trabalho oferece certificação confiável e auxilia varejistas e consumidores a diferenciarem as marcas de café que consomem. Pesquisas recentes mostram que quase metade da população (44%) conhece o Selo de Pureza e que, destes, 86% acham o programa muito importante. Portanto, a qualidade e pureza, ficam por conta da ABIC.
Mas e o preparo do Café, quem faz?
A responsabilidade do Barista
Criado na década de 90, a profissão do Barista surgiu graças
ao consumo de cafés especiais. Cabe a ele a criação de cardápios com diversas
bebidas à base do grão, que vão desde um simples café com leite até os mais
elaborados drinques, com licores e bebidas alcoólicas. Para isso, o
profissional tem que dominar a preparação da bebida e conhecer a matéria-prima,
além de acompanhar toda a produção como: formas de cultivo, os tipos de grão e
as técnicas de degustação, torrefação e moagem.
Segundo dados fornecidos pela ABIC, para 2013, a expectativa
de crescimento será entre 2,5% e 3,0% em volume, o que elevaria o consumo
interno anual para 20,9 milhões de sacas. Os preços dos produtos para os
consumidores devem ter um reajuste, já que a maioria das empresas ainda não
conseguiu repassar a parcela dos custos da alta da matéria prima, desde 2011.
Também para este ano, a ABIC prevê o aumento do consumo fora
do lar, com um número crescente de cafeterias e restaurantes oferecendo cafés
de melhor qualidade. Desde 2004, o consumo já cresceu mais de 350%. E a
procura por formas de preparação em monodoses como os expressos e os cafés em
sachês deverá aumentar.
A ABIC ainda pretende intensificar seus esforços para
monitorar a qualidade do café no mercado, ampliando a abrangência dos seus
programas pioneiros, o Selo de Pureza e o Programa de Qualidade do Café – PQC.
Depoimento Sr.
Américo Sato, presidente da ABIC
“Sinto que o consumidor está descobrindo agora esta
milagrosa bebida que é o café. Assim como para muitos bebedores de vinho, é
importante e até chique saber degustar a bebida e procurar descobrir
diferenciais no sabor e origem. Agora esta mesma tendência passa para muitos
experts de café e também apreciadores comum. Prova dessa tendência são os
cursos de barristas que estão se multiplicando e o aumento de pessoas que nele
participam, não só os brasileiros do ramo, mas muitas vezes apenas apreciadores
de café, inclusive de fora.
As pesquisas de mercado têm apontado que o consumo cresce
não só no lar, mas também fora, nas cafeterias, bares, nas lojas comerciais e
também em locais de trabalho. E o grande incentivador desta tendência é a própria
“bebida”, que contém uma série de virtudes, tanto em favor da saúde, mas também
como estimulante, atuando a favor do cérebro.
Por tudo isso, acredito no crescimento do consumo desta
“Bebida do Século”, tornando indissociável ao cotidiano do homem moderno”.
Comentários