ARROZ COM FEIJÃO, PERFEITA COMBINAÇÃO
Sucesso absoluto no prato dos brasileiros, a combinação
arroz com feijão, além de deliciosa, traz em seus nutrientes um casamento
perfeito, pois o que falta em um, o outro fornece. Unidos, oferecem metionina e
lisina, os famosos aminoácidos.
Juntos, equilibram o índice glicêmico.
E, inseparáveis, protegem ainda os dentes, pois um prato de arroz com feijão diminui a desmineralização dos dentes e
protege contra as cáries.
Mas de onde vem essa combinação perfeita? Qual a origem do
arroz? E do feijão?
Cultivado em diversos
países, o arroz surgiu há milênios no
continente asiático. Apesar de ser considerado o cereal mais famoso da cultura
indiana e de ter sido encontrado em sua
forma selvagem na Índia, teve sua origem , segundo historiadores, na China, nos
vales dos rios Huang Ho e Yang-Tse Kiang.
Depois, em uma longa trajetória, chegou
ao Brasil e daqui não saiu mais.
Alguns historiadores apontam o Brasil como o primeiro país a
cultivar esse cereal no continente americano. O arroz era conhecido como
"milho dágua" (abati-uaupé) que os índios, muito antes de conhecerem
os portugueses, já colhiam nos alagados próximos ao litoral. Relatos históricos
contam que integrantes da expedição de Pedro Álvares Cabral, trouxeram amostras de arroz, confirmados nos registros
de Américo Vespúcio. Em 1587, lavouras arrozeiras já existiam na Bahia e, por
volta de 1745, no Maranhão. Em 1766, a Coroa Portuguesa autorizou a instalação
da primeira descascadora de arroz no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro. Entre
os séculos XVIII e XIX, o país foi um
grande exportador de arroz.
Entre as diversas variações podemos encontrar o arroz polido, arbóreo, integral, basmati, vermelho, cateto,
aromático, japonês, preto e
selvagem. Na versão parboilizado, há
maior concentração de vitaminas do complexo B, importantes para
afastar doenças cardiovasculares; o
arbóreo, uma variação italiana, é mais
usado para fazer risoto e concentra bastante amido; o arroz preto, contém 20% mais proteína
e 30% mais fibras do que a versão integral, que neste tipo de arroz, conserva vitaminas do complexo B e contém fibras
benéficas ao intestino. E o polido,
apesar de não ser um dos mais nutritivos, é fonte de carboidratos e proteínas.
Lançado na Expofood 2013, o Arroz Branco Urbano Vitaminado é
uma nova opção para quem quer se alimentar com mais saúde e energia. Enriquecido
com ferro, zinco, vitaminas B1 e B9, o produto, segundo Reynaldo de Carvalho,
marketing da empresa, vem de uma
tecnologia de produção de grãos enriquecidos com o mesmo sabor, rendimento e
consistência do arroz comum, com a
vantagem de suprir vitaminas e sais minerais essenciais à uma vida saudável.
Além disso, duas ONG´s ,Path e Gain, estão apoiando a comercialização no país e
a Urbano é a primeira empresa no Brasil a lançar o produto com o “selo de arroz
vitaminado”.
Com sementes selecionadas o arroz Prato Fino, da
empresa Pirahy, é referência no
segmento, pois tem sua história marcada
pela tradição, inovação e tecnologia, levando sempre à mesa do brasileiro um
arroz com baixo teor de umidade e padronização nos grãos. Além do arroz Prato
Fino, a empresa Pirahy tem em seu portfólio as marcas Tio Rigo, Ki Panela,
Prato Mix e arroz Bem Solto.
Há 48 anos, a empresa Extremo Sul vem marcando e ampliando sua presença ,
respeitando sempre os padrões internacionais que o segmento exige, com altos
padrões de qualidade. Entre os produtos comercializados, vale destacar o arroz
Extremo Sul, Princesa, Blue Bonet,
Kogane (especialmente desenvolvido para a cultura japonesa), Chimango,
Charrua, Bem Amado, Tieta e o arroz cachorrão, desenvolvido para o melhor amigo
do homem: o cão.
O arroz Brejeiro, pioneiro no empacotamento e venda a granel
é polido duplamente com água, pelo sitema “Water polish” que é o sistema mais
moderno para se polir arroz. Ele não leva conservantes e não é preciso lavar
antes do preparo. Em seu mix, o Brejeiro Tipo 1, o Brejeiro Parboilizado, o
Brejeiro Parboilizado Integral, o Brejeiro Premium, o Saboroso Tipo 2 e o Gimba
Tipo 3.
Já a Carreteiro
Alimentos, une bem o casamento Arroz com feijão, pois em seu mix de
produtos, arroz e feijão de diversos tipos, completam a perfeita combinação. Com uma área de 74 mil m²,
bem no coração do Rio de Janeiro, a empresa atende muito bem ao mercado
nacional e internacional e entre os produtos apresentados alguns merecem
destaque como o feijão rajado, vermelho, preto, manteiga, além do arroz branco
e parboilizado.
Outra marca também unindo o bom casamento arroz com feijão é
a Granfino. Líder no mercado de fubá de milho no estado do Rio de Janeiro, a Granfino está apostou em novos mercados para crescer. Além dos
diversos produtos que comercializa o arroz e feijão estão em seu
portfólio. Arroz banco, integral e
parboilizado e os feijões vermelho,
branco, carioquinha, fradinho, mulatinho, manteiga, preto e rajado,
intensificam o casamento perfeito.
Tradicional indústria alimentícia com sede em Nova Iguaçu,
no Rio de Janeiro, a Granfino atua há 61 anos nas áreas de importação,
exportação, industrialização, beneficiamento, embalagem e distribuição de
farináceos e grãos, além da extração e comércio de óleos vegetais, e a
fabricação de ração para animais. Emprega 545 funcionários e possui mais de 90
produtos no portfólio.
E, já que estamos intensificando a união perfeita, que tal
descobrirmos a história do companheiro do arroz? O feijão.
Companheiro perfeito do arroz, o feijão também tem seus
mistérios e curiosidades. Surgiu na mesma época, na Mesoamérica , mais precisamente no sul do México. E, assim como o arroz, se espalhou pelo mundo.
No Egito Antigo e na Grécia, além de cultivados, os feijões
eram vistos como símbolo de vida. Na Roma antiga, eram usados em festas
gastronômicas e serviam até como pagamento de apostas. Também serviam como
cédulas de voto, pois um feijão branco significava “sim “ e um preto, “não”. Na
Idade do Bronze, na Suíça, entre os hebraicos, cerca de 1.000 a.C., foram
encontrados registros sobre o feijão. As ruínas da antiga Tróia mostram
evidências de que o feijão era o prato favorito dos guerreiros troianos. Por isso,
historiadores atribuem à disseminação dos feijões devido às guerras, uma vez
que este alimento era usado por eles.
O feijão foi levado para a Europa em 1.540 e, o seu cultivo
livrou a Europa da fome, aumentando a expectativa de vida.
Já no Brasil, os índios, por volta do século XVI, chamavam o
feijão de “comanda” e comiam com farinha. Na época do descobrimento, os
portugueses trouxeram receitas para o Brasil com alguns ingredientes como
orelha, focinho, rabo e lingüiça de porco, surgindo aí a famosa “feijoada”.
Aliás, sobre a feijoada, há quem diga que começou nas senzalas, com a chegada
dos escravos, a partir de 1549.
Entre os tipos mais populares no Brasil estão o feijão preto, o carioca, o branco, o rosinha, o jalo, o cavalo, o feijão fradinho, mulatinho, roxo , rajado e o feijão-de-corda. O preto é o mais popular no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, sul e leste do Paraná, Rio de Janeiro, sudeste de Minas Gerais e sul do Espírito Santo e o feijão mulatinho é mais consumido no nordeste.
Entre os tipos mais populares no Brasil estão o feijão preto, o carioca, o branco, o rosinha, o jalo, o cavalo, o feijão fradinho, mulatinho, roxo , rajado e o feijão-de-corda. O preto é o mais popular no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, sul e leste do Paraná, Rio de Janeiro, sudeste de Minas Gerais e sul do Espírito Santo e o feijão mulatinho é mais consumido no nordeste.
Criada em 1959, a Combrasil Alimentos é uma
das marcas mais tradicionais na mesa de todos os consumidores. Nesses 53 anos,
a empresa ampliou o seu mix e atuação no mercado, tornando-se uma referência em
produtos de qualidade. Agora, reforçando sua posição como uma marca competitiva
e pioneira, a Combrasil, em uma ação inédita, lança uma linha de produtos
licenciados para os quatro principais times de futebol do Rio de Janeiro.
Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco vão estampar as embalagens de diversos produtos,
entre eles, o feijão e o arroz. Segundo
Kleber Ribeiro, gerente de marketing da Combrasil, o objetivo é levar aos torcedores um produto de qualidade que
possa agregar receita ao seu time favorito.
Outro produto da Combrasil que já está disponível aos
consumidores é o feijão Grande Rio. Com uma embalagem diferenciada,
homenageando o Rio de Janeiro, o novo produto vem consolidando o reconhecimento
que a Combrasil possui entre os cariocas. O principal diferencial do feijão
Grande Rio será o preço, mais competitivo, avalia Kléber.
A Kicaldo, atuante em São Paulo desde a década de 90,
conta com um complexo de 13.200 m², onde
4.500 m² são voltados à planta
operacional, com a mais avançada
tecnologia no segmento de beneficiamento e empacotamento de cereais. Sua
linha conta com feijões preto e carioca, selecionados e
embalados através de modernas técnicas. Em suas marcas: Kicaldo, Prato
Bom e Feijão da Casa.
Com quase 40 anos de experiência, a Vitalis Indústria de Alimentos conquistou o mercado nacional e hoje tem uma enorme variedade de produtos, entre eles o feijão branco e o feijão fradinho. Sempre investindo e expandindo, além de seu porfólio diversificado, a empresa tem um parque industrial automatizado com uma área de 12.000 m², no bairro do Cachambi – Rio de Janeiro. Sempre firme na filosofia de levar mais sabor à vida da família brasileira, a Chinezinho, não para de crescer e trabalhar para oferecer, sempre o melhor do sabor.
Tabela nutricional para uma colher de sopa dos dois
alimentos em separado.
Arroz
|
Feijão
|
|
Calorias (kcal)
|
41
|
52
|
Carboidratos (g)
|
8,07
|
10,6
|
Proteínas (g)
|
0,58
|
3,53
|
Lipídios (g)
|
0,73
|
0,18
|
Colesterol (g)
|
0
|
0
|
Fontes de
pesquisa: Associação dos
Arrozeiros de Alegrete. Feijão Brasil Mundo. Centro de Inteligência do Feijão
Segundo opinião da nutricionista Dra. Débora Morelli ,do
ponto de vista nutricional, a combinação é completa e traz mais benefícios à
saúde junta do que separada. Isso porque, quando a pessoa consome uma
leguminosa como o feijão com um cereal, no caso o arroz, o organismo consegue
fazer a digestão de todas as vitaminas e proteínas vegetais.
O arroz é rico em uma proteína chamada lisina,
enquanto o feijão contém muita metionina. Segundo a Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária (Embrapa), um prato de arroz com feijão garante a
absorção de mais de 80% dessas proteínas. Além disso, o arroz oferece
carboidratos, vitaminas e minerais.
O Ministério da Saúde sugere o seguinte consumo:
uma parte de feijão para duas de arroz. Já a feijoada, com a inclusão de
embutidos como linguiça, joelho e outras partes do porco, torna o prato pouco
saudável.
Arroz com feijão para todos os gostos
Benefícios do arroz
- É rico em vitaminas do complexo B
- Reduz o colesterol ruim
- Tem menos de 1% de gordura
- Faz bem ao coração e a outros músculos
- Melhora a pele, o sistema nervoso e o aparelho digestivo
- Contribui para o metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas
- É bom para os olhos.
- Reduz o colesterol ruim
- Tem menos de 1% de gordura
- Faz bem ao coração e a outros músculos
- Melhora a pele, o sistema nervoso e o aparelho digestivo
- Contribui para o metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas
- É bom para os olhos.
Benefícios do feijão
- É fonte de vitaminas B1, B2, B3 e B9
- É rico em proteínas e minerais (potássio, ferro, fósforo, cálcio, cobre, zinco e magnésio)
- Faz bem para o intestino
- Melhora o sistema nervoso
- Ajuda a crescer.
Que feijão
escolher?
Feijão-preto:
Muito usados em sopas e feijoadas;
Feijão-roxinho:
Bom para saladas, sopas e como acompanhamento;
Feijão-fradinho:
também conhecido como feijão-macassar ou feijão-de-corda, usado no preparo de
acarajé;
Feijão-mulatinho:
bom para acompanhamento, embora em algumas regiões seja usado para feijoada;
Feijão-branco: para
sopas e saladas, também fica excelente em cozidos;
Feijão-jalo:
ótimo para sopas e saladas;
Feijão-rosinha:
para acompanhamento; junto com o feijão-mulatinho, são os tipos mais
consumidos;
Feijão-rajadinho ou
feijão-verde: próprio para acompanhamento;
Feijão-canário:
também para acompanhamento;
Feijão-carioca: é
a variedade mais cultivada e consumida pelos brasileiros.
Que arroz escolher?
Arroz Polido: Grãos
longos e branco. Fonte de carboidratos e baixa concentração de lipídeos. Utilizado
em bolinhos, saladas e sopas.
Arroz Integral: De
cor mais escura que o arroz polido. Depois do seu cozimento, fica mais duro e dos
grãos intactos só é retirado a casca, por isso é rico em fibras, vitaminas e
minerais. É um tipo de arroz produzido na Índia. Pode ser consumido em
preparações como: sopas, saladas, guarnições.
Arroz Parboilizado:
Também mais escuro que o arroz polido. Antes de ser retirada sua casca, o arroz
é pré-cozido. É naturalmente mais nutritivo, pois nenhum composto químico é
adicionado ao processo. Pode ser consumido em preparações como: sopas, saladas,
guarnições.
Arroz Arbóreo: Grãos curtos, grandes e espessos. É feito com
uma técnica especial que resulta em ótima cremosidade e tem uma grande
quantidade de amido. É um arroz especialmente usado para preparações como
risotos.
Arroz Basmati: De
grãos longos, esse tipo de arroz é perfumado e saboroso. Utilizado em
países como Itália, Portugal e Espanha, normalmente acompanha a paellas, comida
típica espanhola que leva, além do arroz, frango, legumes e frutos do mar.
Arroz Selvagem: Grãos
compridos e finos, de cor escura e textura crocante. Um tipo de arroz muito
valorizado na gastronomia internacional. Rico em nutrientes e pouco calórico.
Arroz Preto: De
cor preta, grãos pequenos, bem diferente do arroz selvagem. Após o cozimento,
adquire cor roxa bem escura. Em seu valor nutricional, supera o arroz integral
em proteínas, fibras e carboidratos, além de ter menos valor calórico e menos
gordura. Esse arroz produzido na China, pode ser utilizado em preparações como
bolos , saladas.
Arroz Vermelho: Consumido
na forma integral, sem ter sua casca
retirada, tem uma quantidade superior de ferro e zinco. Considerado um dos
principais alimentos do nordestinos, é utilizado em preparações como feijão de
corda, baião de dois.
Arroz Japonês: Também
conhecido como arroz-cateto. São grãos curtos e arredondados, com grande
quantidade de amido. Prato base da população japonesa e utilizado em sushis. Em
seu valor nutricional, possui maior
quantidade de carboidrato.
Arroz Jasmin/
Aromático: Com grãos alongados e de cor bem clara, é perfumado, com textura macia de gosto
levemente amanteigado. É um arroz de grande quantidade de proteínas. De origem tailandesa, o aroma deste arroz faz
com que as preparações feitas com ele fiquem saborosas. É bastante utilizado
para culinária tailandesa e sobremesas.
Gentilmente cedido por Dra.
Débora Morelli .
http://morellinutricao.com.br/
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