Igualdade de Gênero








Contribuições e sugestões acerca de Igualdade de Gênero


Artigo realizado para Formação de Públicos Estratégicos
 para obtenção da especialização em Igualdade de Gênero
Mariza Cardoso - 2018



Jornalistas, que são formadores de opinião por profissão, buscam através de uma boa apuração a melhor forma de transmitir a informação correta com ética e responsabilidade, principalmente quando se abordam temas delicados e com altos índices de preconceito ou desconhecimento.
Trabalhar o tema Igualdade de Género, com abordagem em contribuições e soluções, sem dúvida é um desafio engrandecedor, seja ele em qualquer profissão, nacionalidade ou atividade social, pois além do homem e mulher, suas identidades e possíveis violências que as cercam, as contribuições acerca do tema devem abranger também os transexuais, travestis e transgéneros.
A priori, há de se fazer a diferença entre o sexo biológico, identidade de gênero e orientação sexual que corresponde como a pessoa se vê e se sente, diferentemente de como a pessoa nasce ou com quem ela se relaciona.  Entendido essas diferenças e orientada por profissionais aptos a auxiliar as devidas transições, deve-se pensar em contribuir com sugestões que promovam a igualdade de género.
Medidas destinadas ao apoio, através de leis específicas de proteção, com melhoria em estatutos, suporte institucional e implementação de estratégias, amplamente discutidas em plenários políticos e à posteriori, implantados em escolas, devem ser questão “Sine qua non”.
A eficácia dessas políticas e medidas que apoiarão e reforçarão o combate e prevenção dos males da desigualdade de género, deveriam seguir as medidas de prevenção, sensibilização e educação. É na escola que se ensina, através de guias educacionais, práticas socioeducativas, docentes qualificados e engajados, conferências e aulas específicas sobre aceitação e respeito perante as diferenças. Na família, berço comportamental dos cidadãos, é onde se tem suporte emocional e exemplo positivos ou negativos, pois aquilo que vemos em casa, passamos adiante. Infelizmente, até os exemplos negativos passamos adiante, portanto deve-se começar com bons exemplos em casa. Nas instâncias políticas que se asseguram os direitos de todos, é importante a massificação do tema, intensificando o papel dos distritos e municípios que ouvirão as necessidades de seus eleitores. A união dos pilares:  casa, escola e parlamento, se dará ao início da eficácia da igualdade de género.
Através da união deste pilar, rever e adotar novas medidas protetivas que assegurem penalidades para quem comete violência seja em qualquer género e proteção para quem corre risco, são medidas de extrema importância para a prevenção.  Além disso, proteger as vítimas e promover integrações com envolvimento com órgãos e ONGs que seriamente defendem e cuidam, são de suma importância.
Cercando por todas as esferas, pública e privada, o engajamento das empresas privadas aliada as políticas implantadas, aos ensinamentos escolares e o bem-estar familiar, é um grande passo dado e alcançado para que num futuro próximo, todos os cidadãos vivam em harmonia com os iguais e os diferentes, onde o respeito seja o fator principal de todos para todos.

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