Castelos, palácios e seus encantos



Castelos, palácios e seus encantos



Apoio fotos: Rey Câmeras. Matéria para a Quinta dell´Arte

Quando criança ouvíamos antes de adormecer contos e histórias de príncipes e princesas em seus lindos castelos e palácios… Na escola, ao estudar a Idade Média, senhores feudais e reis, mais uma vez nos deparávamos com castelos suntuosos, suas histórias, seus perigos e seus encantos. Seja em qual idade for e sob óticas diferentes, sua importância e beleza sempre invadiram nossos pensamentos.
Segundo o dicionário, a diferença básica entre castelo e palácio era a sua utilidade. Os Palácios eram as residências dos Reis e os Castelos, as edificações dedicadas à guarda (por isso os castelos eram edificados em maciços rochosos, isolados em cumes de serra e com muralhas infinitas) para que se pudesse avistar qualquer perigo que se aproximasse, especialmente através do mar. A entrada tanto do castelo quanto do palácio, era sempre rodeada de esculturas, leões, que deixavam seus jardins e portais mais lindos e encantadores. Quanto mais chafarizfontesestátuas e leões guardiões  amais, belos e importantes eram as residências dos reis e dos senhores feudais.
Os castelos, durante o período da Idade Média, eram construções comuns e serviam para proteger além de seus senhores e a corte, as riquezas, os arsenais e armamentos de defesa e ataque, pois a Europa vivia em constante estado de guerra. E os palácios, suas residências oficiais.






Séculos de beleza e poder
No período da Idade Média, dos séculos V ao XV, a Europa foi palco das construções mais belas e suntuosas com milhares de castelos. E por pertencer aos nobres, as construções eram imponentes, belas cm riquezas de detalhes. Seus corredores tanto dos castelos quanto dos palácios tinham leões em seus portais e entradas que simbolizavam proteção e poder – sua personalidade feroz, representava bravura, liderança, força e o transformava em guarda e
defensor dos palácios e castelos. A partir da entrada, as artes clássicas das esculturas, embelezavam os ambientes exteriores como jardins e corredores externos dos castelos, como sinônimo de beleza, requinte, riqueza e poder.
Segundo relatos históricos, no interior dos castelos eram realizados numerosos banquetes e diversas festas e durante as possíveis invasões, todos se abrigavam nos castelos, seja para lutar ou se proteger. A vida dentro dos castelos e palácios, apesar de controvérsias históricas, eram ricas e poderosas com grandiosidade de construções. Essas construções hoje possuem enorme valor simbólico e cultural.
No início da Idade Média, os castelos e palácios ainda não tinham muito luxo, seus alicerces eram erguidos com a utilização de madeira de florestas próximas e seu interior com pouco conforto. Depois passaram a ser construídos em enormes blocos de pedras para maior segurança e durabilidade. Boa parte destes castelos medievais ou suas ruínas ainda existem na Europa e muitos foram transformados em museus e pontos turísticos. 

Quinta da Regaleira – a comunhão com tudo que é belo






 Um lugar de especial beleza que vale citar é a Quinta da Regaleira. Situada no centro histórico e pertencente à Viscondessa da Regaleira, teve sua construção recente, entre 1904 e 1910, fundada por Dr. António Augusto Carvalho Monteiro, dono de uma enorme fortuna que foi distinguido pelo rei Dom Carlos I em 16 de agosto de 1904 como Barão de Almeida. Imagina-se através de relatos e por documentos históricos que sua construção inicial deu-se em 1697, mas seus estudos recentes datam principalmente 1892, quando foi adquirida pelo Barão de Almeida.
Entre os espaços mais lindos vale citar O chamado “Patamar dos Deuses” – enorme corredor composto por nove estátuas dos deuses greco-romanos. Para o Barão de Almeida, a mitologia clássica era uma de suas inspirações. Outro espaço extremamente místico e curioso é o Poço Iniciático. Sustentada por colunas, o lugar é uma torre invertida, uma galeria subterrânea, que forma uma escadaria em espiral que vai até o fundo do poço onde em mármore está esculpida uma rosa dos ventos sobre uma cruz templária. O nome Poço Iniciático refere-se aos rituais de iniciação à Maçonaria onde a simbologia do local, dá-se a explicação que a terra tanto é o útero materno quanto a sepultura.
A Quinta ainda abriga uma capela da Santíssima Trindade, em estilo gótico e manuelino, representados por Santa Teresa d´Ávila e Santo Antônio. E o palácio, com obras e pinturas lindíssimas, fecham com chave de ouro esta exuberante volta ao passado com extremo bom gosto, oferecendo aos visitantes uma das mais belas e surpreendentes paisagens históricas e culturais do país.

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